A profissão Relações Públicas já possuiu pessoas que transformaram o modo como a sociedade enxergava a profissão. Uma das mais conhecidas foi Ivy Ledbetter Lee (1877-1934), que era um jornalista famoso que passou a defender a ideia de que as corporações deveriam relacionar-se com seu público e quando, em 1906, greves estouraram nos EUA, ele publicou sua famosa ‘Declaração de Princípios’.
Trabalhou como assessor de várias importantes corporações como a do empresário John Rockefeller Jr.
Ivy Lee morreu em 1934, em Nova Iorque, devido a um tumor no cérebro. Mesmo cheia de controvérsias, a sua história confunde-se com grande parte da história das RP.
Outro importante profissional da área foi Antônio de Salvo (1937-2008). Ele fundou a ADS Assessoria de Comunicações, agência de Relações Públicas mais premiada do País:
* Opinião Pública em dez edições (o principal na área de Relações Públicas);
* Golden World Award for Excellence por cinco vezes (foi a única agência brasileira a conquistar esta marca);
* Valor Social, Top Social e Empresa Cidadã, por suas ações de responsabilidade social; além de outras importantes premiações como Marketing Best, Prêmio Colunistas, Profissional do Ano, idéias em RP, entre outros.
Profissional exigente, sempre buscou se cercar de profissionais qualificados e comprometidos, muitos deles em altos cargos na imprensa e na comunicação corporativa. Fez da valorização da atividade de RP sua bandeira, publicando artigos e entrevistas nos principais veículos da mídia.
Vera de Mello Giangrande também foi uma profissional que não só os estudantes de RP deveriam conhecer, mas todos os profissionais da área da comunicação. Nasceu em São Paulo em 1931.
Seu primeiro trabalho na área foi como redatora de Propaganda das empresas Colgate Palmolive. Depois de um tempo saiu de lá e foi trabalhar para a J. Walter Thompson.
Em 1968, então com 37 anos de idade, Vera Giangrande tornou-se a primeira mulher no mundo a ocupar o cargo de gerente de Relações Públicas no setor farmacêutico, na empresa norte-americana Squibb. Ela permaneceu na empresa por cinco anos.
Fundou a Inform Consultoria de Relações Públicas; foi eleita em 1983 presidente da Conrerp-SP/PR; presidiu o Conselho Federal de Relações Públicas nos anos de 1986-1988; ocupou a diretoria da Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP; membro-fundadora da Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas – Aberp e do Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação – Sinco.
Por mais de 10 anos foi professora de Relações Públicas na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP e na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM.
Vera Giangrande faleceu no dia 22 de agosto de 2000, com 69 anos e de malas prontas, a caminho do Rio Grande do Sul, onde cumpriria mais uma agenda de palestras. Faleceu dentro do ônibus de uma companhia aérea, na pista do aeroporto de Congonhas.
BIBLIOGRAFIA
http://revelacoespublicas.motime.com/archive/2006-04
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=3560&catogory=Entrevista
terça-feira, 14 de abril de 2009
E-COMMERCE E AS NOVAS NECESSIDADES DO MERCADO PUBLICITÁRIO
Ao conversar com algumas pessoas normalmente entre representantes dos grupos sociais de B a C, é comum ouvir dizer que uma série de bens que foram adquiridos são frutos de bem sucedidas compras on-line.
De fato esta não é uma realidade tão recente, pois a cerca de três a quatro anos atrás ouvia-se falar de alguns poucos portais de vendas on-line, mas ainda assim constantes problemas com valores, roubos de senhas e etc. Restringiam cada vez mais o seu uso.
Até que então, de uns tempos para cá, mais exatamente dois anos, um não tão novo hábito tornou-se mais comum, e com isto o numero de “e-comnerces” disponíveis por ai cresceu consideravelmente. Usamos como exemplos sites bem recentes que adotaram este ramo de atividade como o site de compras Girafa que não possui loja física, também podemos contar tanto com sites de empresas que anteriormente só comercializavam por intermédio de lojas, como Saraiva, Fenac e outras mais. Na área de entretenimento, como nos casos do Pay Per View e canais de compras de videogames, por exemplo.
Este não tão novo nicho de comércio está transformando profundamente o mercado atual; como podemos ver na pesquisa do e-commerce E-bit, que constatou no ano de 2008 um aumento significativo do comercio eletrônico, cerca de 3,8 bilhões de reais no primeiro semestre, quase 45% acima dos 2,6 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano passado.
E é ai que as agencias publicitárias entram com tudo, já que um site exige uma série de etapas para ficar pronto; muitas delas que são responsabilidades nas esmagadoras maiorias das vezes de agencias de Publicidade.
Desde a criação do “layout”, até a diagramação e disposição do conteúdo a agência de publicidade atua sozinha. Mas é simples perceber que uma das partes mais importantes da confecção de um site, que se refere a programação codificação e publicação, fica por conta de empresas geralmente do ramo de TI, ou dos famosos “Freelancers”.
“Um “freelancer” profissional pode cobrar até R$ 10.000,00 reais para programar um site com um porte grande como o de um “e-commerce” por exemplo”.
Palavras de Paulo Ferreira, programador formado pela Anhembi Morumbi em Ciências da computação, que recentemente fechou acordo com a agencia FreeAd, para reprogramar em PHP, parte do recentemente nascido “e-commerce” http://www.girafa.com.br/.
É comum também agencias pagarem valores exorbitantes a programadores para fazerem pequenas modificações em sites, já que eles não contam com um profissional interno que domina parte destes conhecimentos.
Portanto hoje no mercado de trabalho publicitário, um profissional que conheça muito bem programação web, tem um diferencial, e pode ser muito cogitado para empresas.
Bibliografia
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032008/11032008-16.shl
De fato esta não é uma realidade tão recente, pois a cerca de três a quatro anos atrás ouvia-se falar de alguns poucos portais de vendas on-line, mas ainda assim constantes problemas com valores, roubos de senhas e etc. Restringiam cada vez mais o seu uso.
Até que então, de uns tempos para cá, mais exatamente dois anos, um não tão novo hábito tornou-se mais comum, e com isto o numero de “e-comnerces” disponíveis por ai cresceu consideravelmente. Usamos como exemplos sites bem recentes que adotaram este ramo de atividade como o site de compras Girafa que não possui loja física, também podemos contar tanto com sites de empresas que anteriormente só comercializavam por intermédio de lojas, como Saraiva, Fenac e outras mais. Na área de entretenimento, como nos casos do Pay Per View e canais de compras de videogames, por exemplo.
Este não tão novo nicho de comércio está transformando profundamente o mercado atual; como podemos ver na pesquisa do e-commerce E-bit, que constatou no ano de 2008 um aumento significativo do comercio eletrônico, cerca de 3,8 bilhões de reais no primeiro semestre, quase 45% acima dos 2,6 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano passado.
E é ai que as agencias publicitárias entram com tudo, já que um site exige uma série de etapas para ficar pronto; muitas delas que são responsabilidades nas esmagadoras maiorias das vezes de agencias de Publicidade.
Desde a criação do “layout”, até a diagramação e disposição do conteúdo a agência de publicidade atua sozinha. Mas é simples perceber que uma das partes mais importantes da confecção de um site, que se refere a programação codificação e publicação, fica por conta de empresas geralmente do ramo de TI, ou dos famosos “Freelancers”.
“Um “freelancer” profissional pode cobrar até R$ 10.000,00 reais para programar um site com um porte grande como o de um “e-commerce” por exemplo”.
Palavras de Paulo Ferreira, programador formado pela Anhembi Morumbi em Ciências da computação, que recentemente fechou acordo com a agencia FreeAd, para reprogramar em PHP, parte do recentemente nascido “e-commerce” http://www.girafa.com.br/.
É comum também agencias pagarem valores exorbitantes a programadores para fazerem pequenas modificações em sites, já que eles não contam com um profissional interno que domina parte destes conhecimentos.
Portanto hoje no mercado de trabalho publicitário, um profissional que conheça muito bem programação web, tem um diferencial, e pode ser muito cogitado para empresas.
Bibliografia
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032008/11032008-16.shl
RP NO GERENCIAMENTO DE CRISES
A contribuição de um Relações Públicas no Gerenciamento de Crises de uma empresa hoje em dia é inquestionável, porém, pouco reconhecida pela população. Um plano de administração de crises geral desenvolvidos por esses profissionais tem como objetivo reduzir danos causados pela crise por meio de uma estratégia de comunicação utilizando a mídia para amenizar o estrago cometido.
O trabalho de comunicação de crises é atualmente é dividida em duas partes: a preparação e a reação. Ao se preparar para enfrentar uma crise a empresa necessitará preparar um plano de comunicação de crises e com uma equipe altamente preparada para executá-lo. Com um plano bem executado e dentro da teoria de gerenciamento é provável que a empresa reaja à crise rapidamente, tome medidas imediatas para controlar os fatos na mídia para que seja conquistada novamente confiança e a satisfação do seu público.
Função Estratégica (teoria do gerenciamento)
• Definem a razão da organização e como ela deve se posicionar perante a sociedade em curto, médio e longo prazo.
• Abrem canais de comunicação que construam sua credibilidade. Valorizam a dimensão social da organização.
• Identifica oportunidades e ameaças do negócio da empresa e propõe ações inovadoras de inter-relacionamentos.
• A questão estratégica está diretamente ligada ao planejamento.
Um exemplo de um bom gerenciamento de crises foi da empresa TAM que em 2007 sofreu uma catástrofe aérea com o vôo 3054 deixando mais de 200 pessoas mortas incluindo famílias inteiras e etc. Após dois anos da tragédia e sem o caso resolvido perante a justiça, a população após pesquisas de opinião não deixou de viajar com a companhia apesar de saber do caso que houve grande repercussão no mundo inteiro. Um caso de sucesso e competência dos profissionais de Relações Públicas da empresa.
Imagens do acidente:
http://www.youtube.com/watch?v=POmeTLgCbmI
O trabalho de comunicação de crises é atualmente é dividida em duas partes: a preparação e a reação. Ao se preparar para enfrentar uma crise a empresa necessitará preparar um plano de comunicação de crises e com uma equipe altamente preparada para executá-lo. Com um plano bem executado e dentro da teoria de gerenciamento é provável que a empresa reaja à crise rapidamente, tome medidas imediatas para controlar os fatos na mídia para que seja conquistada novamente confiança e a satisfação do seu público.
Função Estratégica (teoria do gerenciamento)
• Definem a razão da organização e como ela deve se posicionar perante a sociedade em curto, médio e longo prazo.
• Abrem canais de comunicação que construam sua credibilidade. Valorizam a dimensão social da organização.
• Identifica oportunidades e ameaças do negócio da empresa e propõe ações inovadoras de inter-relacionamentos.
• A questão estratégica está diretamente ligada ao planejamento.
Um exemplo de um bom gerenciamento de crises foi da empresa TAM que em 2007 sofreu uma catástrofe aérea com o vôo 3054 deixando mais de 200 pessoas mortas incluindo famílias inteiras e etc. Após dois anos da tragédia e sem o caso resolvido perante a justiça, a população após pesquisas de opinião não deixou de viajar com a companhia apesar de saber do caso que houve grande repercussão no mundo inteiro. Um caso de sucesso e competência dos profissionais de Relações Públicas da empresa.
Imagens do acidente:
http://www.youtube.com/watch?v=POmeTLgCbmI
MENSAGENS SUBLIMINARES NA PUBLICIDADE - "ENERGIA QUE DÁ GOSTO"
É interessante olhar o nosso passado recente de cinquenta anos atrás e analisar nossas evoluções, conquistas e principalmente as nossas mudanças de perfil, comportamento, objetivos e até mesmo nossas mudanças psicológicas e a nossa capacidade de percepção no meio em que estamos inseridos, contudo, será que podemos dizer que hoje somos mais inteligentes que os nossos avós? Talvez não seja exatamente isso, digamos que atravessamos um interminável processo natural de evolução, ou seja, nossos filhos e netos olharão para nós e pensarão o quão ultrapassado nós somos.
Antenada em todo esse processo e atenta aos menores detalhes, está a PUBLICIDADE que precisa se renovar, se reiventar para driblar a concorrência e seduzir o seu público consumidor que está mais exigente e criterioso a cada dia.
Podemos dizer que nos anos 50 tínhamos uma mídia publicitária mais literal que trabalhava mais com o poder do convencimento e hoje no século XXI, temos uma mídia mais agressiva, porém, mais sútil, persuasiva e subliminar, que mexe com nossas emoções e desejos.
Para exemplificar essa "nova" abordagem "marketeira", trago como exemplo dois comerciais da marca Toddy, sendo o primeiro lançado em 1958 e o mais recente que foi divulgado em 2008.
Observem que a abordagem da primeira campanha é altamente repetitiva. Os atores atribuem diversas qualidades ao produto e repetem várias vezes as mesmas informações para que isso fixe na cabeça do consumidor como uma espécie de lavagem cerebral. Esse comercial era nítidamente dirigido aos chefes de famílias que centralizavam o poder de consumo. Na época isso funcionava muito bem.
Em 2008, exatos cinquenta anos depois, podemos analisar um comercial com uma abordagem imediatamente contrária ao anterior. Um comercial dirigido diretamente aos jovens e adolescentes, cheio de mensagens subliminares e durante o filme o produto nem é citado. A única qualidade que atribuem ao achocolatado é subjetiva: "Toddy - O sabor da verdade" (?).
Enfim, a cada minuto somos bombardeados por informações que chegam de todos os lados, seja em novelas, jornais, revistas, internet, etc. As mensagens subliminares desafiam o nosso racional e a publicidade se utiliza desta técnica para nos convencer, inserindo em nosso inconsciente informações para nos influenciar.
Na era da informação, somos menos óbvios a cada dia. O não literal tornou-se um diferencial, quase um sinônimo de inteligência.
Assistam aos comerciais:
http://www.youtube.com/watch?v=F73uXXNZcVA
http://www.youtube.com/watch?v=vWGVoaPwOQg
*** Definição do conceito de mensagem subliminar segundo a psicologia: é um estímulo produzido abaixo do limiar da consciência (subconsciente), e que produz efeitos na atividade física e/ou mental.
Antenada em todo esse processo e atenta aos menores detalhes, está a PUBLICIDADE que precisa se renovar, se reiventar para driblar a concorrência e seduzir o seu público consumidor que está mais exigente e criterioso a cada dia.
Podemos dizer que nos anos 50 tínhamos uma mídia publicitária mais literal que trabalhava mais com o poder do convencimento e hoje no século XXI, temos uma mídia mais agressiva, porém, mais sútil, persuasiva e subliminar, que mexe com nossas emoções e desejos.
Para exemplificar essa "nova" abordagem "marketeira", trago como exemplo dois comerciais da marca Toddy, sendo o primeiro lançado em 1958 e o mais recente que foi divulgado em 2008.
Observem que a abordagem da primeira campanha é altamente repetitiva. Os atores atribuem diversas qualidades ao produto e repetem várias vezes as mesmas informações para que isso fixe na cabeça do consumidor como uma espécie de lavagem cerebral. Esse comercial era nítidamente dirigido aos chefes de famílias que centralizavam o poder de consumo. Na época isso funcionava muito bem.
Em 2008, exatos cinquenta anos depois, podemos analisar um comercial com uma abordagem imediatamente contrária ao anterior. Um comercial dirigido diretamente aos jovens e adolescentes, cheio de mensagens subliminares e durante o filme o produto nem é citado. A única qualidade que atribuem ao achocolatado é subjetiva: "Toddy - O sabor da verdade" (?).
Enfim, a cada minuto somos bombardeados por informações que chegam de todos os lados, seja em novelas, jornais, revistas, internet, etc. As mensagens subliminares desafiam o nosso racional e a publicidade se utiliza desta técnica para nos convencer, inserindo em nosso inconsciente informações para nos influenciar.
Na era da informação, somos menos óbvios a cada dia. O não literal tornou-se um diferencial, quase um sinônimo de inteligência.
Assistam aos comerciais:
http://www.youtube.com/watch?v=F73uXXNZcVA
http://www.youtube.com/watch?v=vWGVoaPwOQg
*** Definição do conceito de mensagem subliminar segundo a psicologia: é um estímulo produzido abaixo do limiar da consciência (subconsciente), e que produz efeitos na atividade física e/ou mental.
Bem Vindos!
Sejam Bem Vindos ao Blog Comunicantes.
Convidamos todos à assistirem ao nosso editorial gravado feito por Alexandre Silva que faz uma breve descrição do blog.
Convidamos todos à assistirem ao nosso editorial gravado feito por Alexandre Silva que faz uma breve descrição do blog.
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